Luzia-Homem
de Domingos Olímpio
A beleza de Luzia se opõe ao horror da seca. A cabocla desperta a paixão dos homens. Para possuí-la, o soldado Crapiúna está disposto a tudo. Se ela não for sua, não deve ser de ninguém. Luzia, porém, é valente. Vem daí seu apelido. Uma história de amor e ódio, de devoção e covardia, no sertão do Ceará, em 1878, é o que conta Domingos Olímpio neste romance forte.
O autor - Conhecendo a fundo a realidade do sertão, o autor de Luzia-Homem a retrata com objetividade. Domingos Olímpio nasceu em Sobral, Ceará, em 1850. Bacharelou-se em Direito pela Faculdade do Recife. Foi jornalista, promotor público e deputado pela Assembleia provincial cearense. Transferindo-se para o Pará e o Rio de Janeiro, por questões políticas, exerceu a advocacia e escreveu sobre assuntos políticos e literários para diversos jornais. Morreu no Rio, em 1906.
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